Geografia – Escola Estadual do Prata
1ºBimestre
CBC: EIXO TEMÁTICO l : PROBLEMAS E PERSPECTIVAS DO URBANO -
Tópico 1: Espaço urbano
1- Surgimento das Cidades ( período há milênios até êxodo rural)
2- Urbanização no Mundo (procurar mapas crescimento número de cidades)
3- Mudanças na vida das cidades: Mapa mental do Surgimento das cidades
4- Palavras-Chave para estudo das perspectivas do urbano (conurbação, metropolização, urbano, sitio urbano, tráfego, modais de transporte, etc
5- Função / tipos de cidades
6- Redes e hierarquia urbana (classificar a sua cidade, observar os fatores d impulsionamento do crescimento)
7- Metrópole e área metropolitana megalópoles (procurar as principais do mundo, como se formam , etc)
8- Megacidades e cidades globais (procurar o mesmo que o de cima, redes financeiras e telecomunicações)
9- Urbanização Brasileira
10- Problemas ambientais urbanos e possíveis soluções
11- Situações sociais urbanas
12- Exercícios de revisão geral
13- Projeções cartográficas – mapa mental
14- Movimentos da terra - mapa mental
15- Fusos horários – Mapa mental
-Para impressão fontes em tamanho 11-
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1 - Surgimento das cidades
As cidades podem ser classificadas em naturais, que são de surgimento espontâneo ou planejadas. São construções sociais que promovem
significativas modificações na paisagem e nas relações entre as pessoas e o espaço natural e entre os próprios indivíduos.
As cidades resultam do trabalho físico e mental humano, são um espaço produzido pelo homem, elas diferem-se quanto à história, importância econômica e política, permitindo, assim, categorizá-las em relação à sua função e grau de influência.
O desenvolvimento da agricultura irrigada nas planícies dos grandes rios foi o fator econômico decisivo na fundação das primeiras cidades, no Oriente Próximo. O principal progresso técnico que a acompanhou foi a descoberta e uso do bronze (metal conseguido a partir da mistura do cobre e do estanho), que substituiu definitivamente a pedra na manufatura de todas as espécies de armas e ferramentas.
As primeiras cidades surgiram entre 3 500 e 3000 a. C., nos vales dos rios Nilo, no Egito e Tigre e Eufrates, na Mesopotâmia; posteriormente, mais ou menos em 2 500 a.C., no vale do rio Indo, na Índia e por volta de 1 500 a. C., na China.
Agricultura, trabalho coletivo e cidade
As enchentes periódicas dos rios deixavam nas margens uma camada de húmus que favorecia a produtividade da terra. Entretanto, os rios que fertilizavam o solo e serviam de acesso às fontes de matérias primas precisavam ser drenados e controlados, o que demandava a cooperação entre os homens.
A abertura de canais de irrigação, a drenagem de pântanos, a construção de represas e poços eram obras que requeriam o trabalho coletivo da população de várias aldeias, para o melhor aproveitamento das águas. Exigiam também uma direção centralizada, capaz de dividir e racionalizar as tarefas.
A necessidade de centralização levou ao aparecimento da cidade, centro administrativo que reunia várias aldeias surgido em torno do templo do principal deus totêmico da comunidade. Nesse templo era armazenada a produção excedente das aldeias; à sua volta, viviam as pessoas que se dedicavam à administração, ao comércio e ao artesanato.
Entre os servidores do templo, destacavam-se os sacerdotes (herdeiros dos “feiticeiros” das aldeias neolíticas), intérpretes da vontade dos deuses, que acabavam por assumir a função de dirigentes das cidades. Exerciam tarefas de muita importância. Como a distribuição das águas e das sementes, a supervisão das colheitas e a armazenagem dos grãos, apropriando-se também de boa parte das terras e da produção dos camponeses, como pagamento de impostos devidos aos deuses.
A Divisão do Trabalho, as desigualdades sociais, o Estado
Além do desenvolvimento da agricultura, com direção centralizada dos trabalhos coletivos de irrigação, outros fatores contribuíram para transformar as aldeias em cidades. As técnicas de trabalhar metais, ouro, prata, bronze, se desenvolveram com rapidez, tornando-se profissões especializadas, como joalheiros e metalúrgicos. A existência das primeiras cidades dependia também da possibilidade de se organizar o transporte eficaz de grandes quantidades de produtos e de matérias primas. Os habitantes das cidades precisavam receber com regularidade alimentos vindos dos campos ou de localidades distantes. Era indispensável ir buscar em florestas e montanhas, por vezes longínguas, madeira, metais e até pedra.
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Essas necessidades levaram a um grande aperfeiçoamento dos meios de transporte e ao desenvolvimento do comércio. As canoas primitivas foram sendo aperfeiçoadas, até se transformarem em autênticos navios, capazes de transportar artigos volumosos. A descoberta da vela aumentou o raio de ação dos navios. De igual significação foi o desenvolvimento dos transportes terrestres, com a invenção da roda, da tração animal e também do arado de metal. O comércio, de início, se processava por simples troca; depois, pelo uso do gado (pecúnia) como unidade de troca
unidade de troca, ou por meio de artigos valiosos facilmente transportáveis, tais como os metais (cobre e posteriormente ouro e prata). O aparecimento de mercadores especializados deveu-se à necessidade de se adquirir produtos estrangeiros em regiões distantes, transformando essa atividade numa profissão. O desenvolvimento do comércio e da vida urbana em geral tornou inevitável a invenção da escrita, dos processos de contagem, dos padrões de medida e do calendário, que foram sendo melhorados com o tempo. Nas cidades, os cidadãos passaram a ser classificados de acordo com a sua função, incluindo os sacerdotes, os escribas, os mercadores, os artesãos, os soldados, os camponeses, os escravos domésticos, os estrangeiros. A divisão do trabalho e as desigualdades de riquezas entre os cidadãos criaram a necessidade de leis e de forças capazes de fazer cumprir as leis. A liderança natural do grupo, que nas aldeias era exercida pelos mais velhos e sábios, cedeu lugar ao governo de um só homem, geralmente o principal administrador do templo ou um grande chefe guerreiro, surgindo assim a Cidade-Estado. Por volta de 3 500 a.C., as cidades dos vales dos rios Nilo, Tigre e Eufrates já constituíam civilizações com governo centralizado nas mãos do rei e o trabalho baseado na servidão dos camponeses.
fontes: https://www.algosobre.com.br/historia/surgimento-das-cidades-o.html
2- UBANIZAÇÃO NO MUNDO
Revolução urbana é um termo usado pela arqueologia, história e antropologia do mundo antigo para designar o surgimento das primeiras cidades, em especial na região do Crescente Fértil,
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http://historia7-penedono.blogspot.com.br/2016/11/
A Revolução Industrial iniciada no Século XIII associada a intensa mecanização e dispensa de mão de obra do campo, o chamado Êxodo Rural, modificou o modo de vida da sociedade de tal maneira que as cidades passam a ser cada vez mais o centro de aglomerações humanas. As cidades então vem sendo cada vez mais estudadas e passando por transformações para melhor acomodar essa sociedade moderna urbana.
*Em 2008 a população mundial urbana passou a ser maior que a população rural.
* Em 2030 a 80% da população mundial habitará nas cidades.
Urbanização é o processo de transformação de uma sociedade, região ou território de rural para urbano, ou seja, não representa somente o crescimento da população das cidades, mas o aumento dessa em relação aos habitantes do campo. Portanto, quando a população urbana de um determinado local cresce em número maior que a do campo, dizemos que está ocorrendo um processo de urbanização.
Há também outro sentido para urbanização, que seria quanto à implementação de infraestruturas em espaços das cidades. Por exemplo: eventualmente, áreas irregulares – como favelas e invasões – emergem no espaço das cidades, porém essas áreas não contam com energia elétrica, saneamento básico e asfalto. Quando tais localidades recebem da prefeitura essas estruturas, dizemos que a área foi urbanizada, ou seja, adquiriu condições mínimas para assumir as características de um espaço urbano. http://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-urbanizacao.htm
A urbanização como nós conhecemos iniciou-se partir da Revolução Industrial, no século XVIII, a princípio na Inglaterra e depois se espalhando por outras localidades da Europa e nos Estados Unidos.As primeiras fábricas provocaram um grande êxodo rural pela necessidade de absorção de mão de obra e formação de mercados consumidores.
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Concomitantemente, as máquinas da Revolução Industrial invadiram o campo, mecanizando a lavoura e expulsando os camponeses de suas terras.
O fenômeno urbano chegou acompanhado por uma série de problemas. As primeiras aglomerações urbanas da Inglaterra e da França combinavam poluição atmosférica, falta de saneamento básico e condições precárias de vida para os seus habitantes. Na segunda metade do século XIX, o planejamento urbano nos países ricos considerou todos esses problemas, tornando as áreas urbanas mais adequadas às funções econômicas, mas sem deixar de atender às demandas da sociedade. Em países como o Brasil, a urbanização foi lenta e demorou mais tempo para se concretizar. As funções coloniais adiaram a modernização das cidades brasileiras que estavam limitadas ao fornecimento de matérias-primas, pois a colônia não poderia atingir um nível de organização que se equivalesse ao da metrópole.
(imagem comparativa do livro da escola e questões )
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3- MAPA MENTAL URBANIZAÇÃO
Expositiva e caderno
Pós-Feudalismo
A partir do século XI começa o renascimento das cidades marcando o fim do feudalismo e início da transição para o capitalismo. Alguns fatores possibilitaram essa transição foram:
As cruzadas;
O fato do feudalismo ser um sistema social estável tornou possível um suprimento de alimentos constantes;
O aumento da população ;
Criação de um mercado consumidor interno;
As inovações tecnológicas, principalmente as ligadas a agricultura.
Nem mesmo a peste negra freou o desenvolvimento das cidades , apesar de ter dizimado grande parte da população européia. Causou mais estragos no setor rural, pois os camponeses tentavam fugir da peste indo para as cidades e aí acabaram ficando se tornando mão – de – obra nas primeiras fábricas. Na fase pós-feudalismo, a população passa a se aglomerar de acordo com o próprio poder, seja ele econômico ou político.
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4- CONCEITOS BÁSICOS EM URBANIZAÇÃO
1- Cidade: é a sede de um município. As atividades econômicas desenvolvidas na cidade envolvem prioritariamente os setores secundários e terciários da economia como industrialização, comercialização e transporte de produtos e prestação de serviços.
2- Municípios: são divisões político-administrativas, sendo que o município possui uma área urbana e uma rural e também governo próprio na sua área de atuação.
3- Verticalização: transformação arquitetônica de uma cidade da forma horizontal para a vertical através da construção de prédios. Intensa verticalização indica uma cidade de maior porte.
4- Cidades formais: são as planejadas, que comportam rede de saneamento básico, suporte no trânsito, serviços públicos etc
5- Cidades informais: são compostas pelas regiões periféricas onde não existem enfra-estruturas suficientes.
6- Sítio urbano: localização topográfica da construção da cidade. Sítios urbanos podem ser em PLANÍCIE como Manaus, París e Santos, PLANALTO como Brasília, Madri, Goiânia, MONTANHA como as cidades de La paz, Quito e Katmandu. Também influi a proximidade de mar, rio, recursos minerais etc.
7- Bicefalia Urbana: é quando duas cidades comandam hierarquicamente uma rede urbana, como por exemplo São Paulo e Rio de Janeiro no Brasil.
8- Modais de transporte: meios de transporte estruturados em uma cidade, podem ser ônibus, monotrilho, VLT, metrô, trens urbanos, ciclovias etc. A integração dos modais de transporte bem como seu planejamento influenciam muito na qualidade de vida das populações. Leitura complementar sugerida: http://transporteemdebate.com.br/2012/a-guerr-dos-modais-solucoes-do-transporte-urbano/
9- Macrocefalia urbana: é um problema freqüente nas grandes metrópoles do mundo, normalmente a capital de um país, onde ocorre uma elevada concentração humana em relação à população total do país, processo de crescimento urbano sem estrutura e condições dignas de vida decorrente do aumento no número de habitantes de uma cidade.
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10- Regiões metropolitanas: são grandes espaços urbanizados e integrados funcional a uma metrópole. São entidades cridas pelo Governo Federal e se compõem de uma diretoria eleita entre os prefeitos e delimitados os munícipios que se integrarão a ela; no Brasil, existem as seguintes regiões metropolitanas definidas em lei: Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre;
11- Áreas metropolitanas: correspondem a grandes espaços urbanizados, integrados física e funcionlmente emuma metrópole cuja administração e planejamento exigem uma ação conjunta, em termos de abastecimento, circulação, educação, localização industrial, etc.
12- Conurbação: termo usado para designar um fenômeno urbano que acontece a partir da união de duas ou mais cidades/municípios, constituindo uma única malha urbana, como se fosse somente uma única cidade. A partir da unificação, as cidades envolvidas começam a utilizar de maneira conjunta os mesmos serviços de infraestrutura, formando uma malha urbana contínua. O fenômeno de conurbação ocorre quando as áreas rurais dos municípios vão sendo tomadas pelas edificações urbanas, desse modo, expande-se até “chocar” com outra cidade. Veja desenhos que explicam:
A conurbação pode trazer diversos problemas às cidades posto que pode afetar o sistema de transporte, aumentar a violência, diminuir a qualidade de vida, exige mais planejamento nos atendimentos públicos dentre outros. Além disso, pode gerar conflitos entre as http://www.redebrasilatual.com.br/banco-de-imagens/banners/parceiros_maio.gifestruturas administrativas e políticas das cidades envolvidas.
Por outro lado, isso pode facilitar a vida das pessoas que estão em busca de oportunidades, por exemplo de trabalho, e mesmo para aproveitar as melhores possibilidades e oferecidas pelas cidades vizinhas: sistema de saúde, de educação, de lazer, dentre outros.
Nesse caso, podemos pensar nas cidades que estão muito próximas, no entanto, que apresentam custo de vida distintos.
Exemplos: em Belo Horizonte Betim e contagem.
Em São Paulo ABCD Paulista: Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema.
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5- FUNÇÕES ou TIPOS DE CIDADES:
Todas as cidades são constituídas pelo trabalho físico e mental do homem, dessa forma, é uma construção social que ocupa o espaço geográfico transformando de forma significativa a paisagem. Diante das distinções entre as cidades quanto à origem, história, importância econômica e política, é possível classificar os núcleos urbanos de acordo com sua função e grau de influência, o primeiro se diferencia segundo sua origem, tais como: Função urbana - Corresponde às atividades econômicas e/ou predominantes desenvolvidas pelas cidades e as irradiam para outras ou para o meio rural.
Administrativa: construídas para serem sede de governo, normalmente são em maior ou menor proporção cidades planejadas como Brasília, Washington, Camberra
Industrial: surgem ou se desenvolvem em torno de indústrias e ligados economicamente ao setor industrial como São Bernardo do Campo, Volta Redonda, Detroit e Manchester
Comercial: o desenvolvimento do comércio permitiu o crescimento urbano das cidades, possuem como principal fonte econômica a atividade do comércio e da prestação de serviços, nessa categoria temos o exemplo de Maringá, Ribeirão Preto, Campina Grande, Hong-Kong e Ciudad del Leste
Turística: cidades que exercem atração populacional por motivos turísticos como praias, monumentos históricos, fontes de águas termais, climas frios. São exemplos Outo Preto, Acapulco, Miami
Portuária: surgem ou se desenvolvem em torno de portos, são exemplo Santos, Nova Iorque, Roterdã
Religiosa: são cidades sedes de religiões ou de locais considerados sagrados, como aparecida do norte, vaticano, Meca, Jerusalém
Militar: o crescimento da cidade está relacionado a uma forticação e edificação militar, como Natal, Gibraltar e Cabo Kennedy;
Cidades históricas: correspondem a núcleos urbanos que carregam um grande acervo histórico, seja na arquitetura ou na própria relação social desenvolvida no lugar, podemos citar como exemplo Goiás Velho e Parati (Brasil), Atenas (Grécia) entre muitas outras dispersas pelo mundo.
• Cidades Naturais ou expontaneas: são aquelas que emergiram e se desenvolveram sem nenhum tipo de planejamento prévio, ou seja, naturalmente, nessas geralmente as ruas são estreitas dificultando a mobilidade e fluxo de pessoas e pedestres, além de outros inconvenientes. Nesse contexto, podemos exemplificar as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro (Brasil), Nova York (Estados Unidos) e Tóquio (Japão). • Cidades Planejadas: correspondem àquelas constituídas a partir de um projeto ou plano diretor discutido e analisado antes da sua execução, nesse caso há uma preocupação com a configuração da cidade, como largura das ruas, escolha de espaços específicos para comércio, residências e outras funções. No Brasil são consideradas como cidades planejadas: Teresina, fundada em 1851; Aracaju, 1858; Belo Horizonte, 1898; Goiânia, 1937; Brasília, 1960; e Palmas, 1990. Apesar do planejamento prévio, o crescimento acelerado não acompanha as previsões do projeto.
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6- Redes e hierarquia urbana
A hierarquia urbana estrutura o espaço de um país, pois uma cidade exerce influência sobre a outra a partir de sua posição econômica, quantidades de serviços oferecidos e tamanho.
Por meio da hierarquia urbana, podemos conhecer a importância de uma cidade e sua rede de influência sobre as outras cidades, bem como a dependência econômica que algumas cidades menores possuem em relação aos centros urbanos maiores.
As cidades diferenciam-se umas das outras não apenas pela quantidade de habitantes, mas, especialmente, pela quantidade e qualidade dos serviços e produtos oferecidos: bancos, hospitais, escolas, universidades, clubes, comércio, rede de transporte, serviços de lazer, entre outros.
Enquanto as cidades pequenas oferecem geralmente serviços simples e limitados, nas cidades médias, por exemplo, já é possível encontrar assistência técnica para diferentes produtos, uma rede de atendimento médico mais especializada, um leque de produtos mais variado etc. Nas cidades maiores, então, as possibilidades ampliam-se ainda mais: nelas é possível encontrar hospitais com equipamentos de alta tecnologia, profissionais de saúde extremamente especializados e uma variedade ainda maior de produtos nacionais e importados.
Quanto maior o conjunto de produtos e diversidade de serviços oferecidos por uma cidade, maior será sua influência econômica, política e cultural. O grau de influência é o que determina a hierarquia urbana, como podemos ver no esquema a seguir. A hierarquia urbana mudou nos últimos anos em virtude do avanço dos meios de comunicação e transporte.
Metrópole nacional: Um grande centro urbano com enorme variedade de serviços em todos os setores. Influencia os centros regionais, capitais regionais e as metrópoles regionais.
Metrópole regional: Cidades que exercem grande influência em seu próprio estado se tornando referencia. Apresentam mais de um milhão de habitantes.
Centro regional: É, geralmente, uma cidade média que exerce influência sobre as cidades que estão à sua volta.
Cidade local: cidade de pequeno porte em que sua população necessita, em muitos cados de recorrer às cidades maiores para adquirir bens ou serviços que não são oferecidos ali.
Vila: pequeno aglomerado urbano que não alcançou a condição de cidade. É necessário os moradores recorrerem frequentemente a centros urbanos maiores para ter as necessidades atendidas.
A hierarquia urbana, nas últimas décadas, sofreu modificações em sua estrutura. As cidades não estão mais subordinadas apenas às imediatamente maiores. Com a ampliação das redes de informações, comunicação e transporte, muitas vezes as pessoas dos menores centros urbanos dirigem-se diretamente a uma cidade no topo da influência para ter acesso a um bem ou serviço específico.
*Classifique sua cidade de acordo com o que aprendeu acima http://escolakids.uol.com.br/hierarquia-urbana.htm
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7- Metrópole e área metropolitana megalópoles
Metrópole é uma cidade de elevado desenvolvimento urbano que organiza em torno de si uma centralidade responsável por estabelecer uma rede composta por cidades a ela dependentes, compondo uma densa rede urbana, onde se concentram as principais atividades, empregos e capitais de uma determinada região.
Quando o espaço de uma metrópole une-se de forma relevante a outras cidades (chamadas de cidades-satélites), observa-se a formação de uma região metropolitana. O fenômeno relacionado com essa união entre os diferentes espaços urbanos das cidades metropolitanas é chamado de conurbação.
No Brasil, existem atualmente 36 regiões metropolitanas institucionalizadas, ou seja, com regulamentação prevista em lei. Dessas, a maior é a de São Paulo, região conhecida como “Grande São Paulo”, com uma população de aproximadamente 20 milhões de habitantes, conforme o Censo Demográfico de 2010. Em seguida, estão as regiões do Rio de Janeiro, de Porto Alegre, de Belo Horizonte e de Recife. Na tabela estão as doze principais regiões metropolitanas do país:
As metrópoles, entretanto, possuem distinções quanto à sua área de influência, podendo ser nacionais ou regionais, de acordo com sua abrangência. Em termos de hierarquia, as metrópoles são organizadas em vários níveis, desde o regional até o global, classificação que depende da complexidade das ligações e da rede com a qual a cidade em questão está relacionada. Além disso, o nível de desenvolvimento tecnológico e industrial também é um fator relevante para essa questão.
As metrópoles globais são aquelas cidades que exercem uma influência bem determinada sobre as cidades do território nacional e as zonas internacionais. Algumas delas são capazes de se interligar econômica e socialmente ao mundo inteiro, como é o caso de Nova York. No Brasil, existem duas cidades globais: São Paulo e Rio de Janeiro. Além de polarizarem todo o território nacional, elas influenciam atividades em boa parte da América Latina, em algumas regiões da Ásia e também em algumas localidades da África.
As metrópoles nacionais, como o próprio nome indica, são aquelas que não costumam extrapolar comercial e economicamente as suas relações para além do território de seus países. Mesmo assim, são consideradas cidades de elevada importância social e política, pois concentram boa parte do capital, trabalho e renda que são produzidos nacionalmente. No Brasil, as metrópoles nacionais são Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Brasília.
As metrópoles regionais – eventualmente denominadas de centros regionais – são cidades que polarizam uma região de considerável porte no país, tornando-se uma referência econômica em nível local. Em muitos casos, são essas cidades que realizam a intermediação do fluxo de transportes e capitais entre cidades médias e pequenas com os principais centros nacionais urbanos. No Brasil, existem quatro exemplos: Manaus, Goiânia, Belém e Campinas.
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Megalópoles
As megalópoles são as maiores aglomerações urbanas dos dias atuais. Elas são formadas pela crescente expansão de duas ou mais metrópoles, constituindo a gênese de uma ampla área urbanizada. Comumente, uma ou mais de uma metrópole acabam exercendo polarização nas áreas em que ocorreu a conurbação. As principais características das megalópoles são Elevada concentração populacional; - Expressivo fluxo de habitantes entre os cidadãos das cidades que formam a megalópole; - Alto nível de integração econômica entre as cidades; - Forte circulação de mercadorias e serviços entre as cidades; - Sistemas de transporte que integram as diversas regiões das cidades; - Formação de polos (industriais, comerciais e residências) que atraem moradores e investimentos privados; - Presença de processo de conurbação entre as cidades; - Extensa oferta de produtos e serviços. Em nível mundial, merecem destaque as megalópoles:
Bos-Wash, localizada na costa nordeste dos EUA, localizada entre Boston e Washington DC, abrangendo cidades como Nova York, Filadélfia e Washington, Boston Baltimore.
ChiPitts é uma megalópole localizada no norte dos Estados Unidos, na região dos Grandes Lagos. Com população de aproximadamente 50 milhões de habitantes, abrange as seguinte metrópoles:Cleveland, Detroit, Chicago, Pittsburgh SanSan é uma região metropolitana pertencente ao estado da Califórnia nos Estados Unidos, que vai desde San Diego até São Francisco, pegando consigo grandes cidades como Los Angeles. Seu nome deriva pelo fato que os extremos da megalópole serem cidades que possuem cidades com nomes de santos. Veja mapas:
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Londres-Birmingham-Manchester, abrangendo importantíssima área econômica europeia da Inglaterra.
Tokaido, localizada no sudeste japonês, abrangendo a capital Tóquio, além de cidades como Osaka, Kyoto, Kobe, Nagoya, Hamamatsu, entre outras.
Rio-São Paulo No Brasil, existe uma megalópole em formação cuja as metrópoles abrangentes: São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas e Santos; entre as regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro pelo eixo da Rodovia Presidente Dutra, no Vale do Paraíba A região corresponde, ainda, a quase 60% de toda produção industrial brasileira. Esse complexo com cerca de 43 milhões de habitantes desempenha funções que o encaixam nesse grau de urbanização, tanto em aspectos culturais, quanto em aspectos financeiros; seus dois principais pólos estabelecem uma forte conexão entre as outras cidades brasileiras e com o restante do planeta. Porém, pode-se afirmar que já há uma megalópole (ou macrometrópole, conforme a definição da EMPLASA) entre São Paulo e Campinas, caraterizada por uma mancha urbana contínua e forte integração econômica e social. Esta enorme mancha urbana ameaça espalhar-se até pólos como Sorocaba e Baixada Santista. Pelo outro lado, está a atingir São José dos Campos e, daí, seguir sua trajetória até unir definitivamente São Paulo e Rio de Janeiro numa mancha urbana única.
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8- MEGACIDADES OU CIDADES GLOBAIS
Na evolução urbana, algumas cidades tornam-se centros de poder decisório em escala global.
Essas cidades passam a centralizar atividades econômicas, principalmente no setor terciário (bancos, bolsas de valores, publicidade, centros de pesquisa entre outras), promovendo a integração das economias dos países em que se localizam com os mercados globais.
Denominadas cidades globais, são elementos fundamentais no estágio atual do desenvolvimento capitalista, sob a égide do avanço do processo de globalização, destacando-se na coordenação, administração e estratégias de planejamento do capitalismo.
Vista noturna da Times Square, em Nova York, importantíssima cidade global.
Características fundamentais dessas cidades:
São sedes de grupos transnacionais.
São polos distribuidores de serviços, comércio e finanças, nos quais trafega parcela significativa do capital que abastece o mercado financeiro internacional.
Destacam-se como centros difusores de tecnologias de vanguarda em diferentes áreas.
Concentram serviços especializados para os setores comercial e industrial, como escritórios, telecomunicações, consultorias, marketing, entre outros.
Por: Wilson Teixeira Moutinho
CIDADES GLOBAIS Também conhecidas como metrópoles mundiais, as cidades globais são aquelas que possuem influência em nível mundial. Portanto, as cidades globais possuem influência nos centros urbanos do próprio país e também em regiões de outros países do mesmo e de outros continentes.
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As cidades globais possuem grande importância para a economia mundial. Recebem estudantes, trabalhadores qualificados e pesquisadores do mundo todo. Geram, além de riqueza, quantidade significativa de conhecimentos científicos de qualidade. Em função da vida cultural dinâmica, são também importantes centros culturais, recendo grandes quantidades de turistas anualmente. São importantes no processo de globalização econômica e cultural, que vem ocorrendo no mundo nas últimas décadas.
Principais características:
- Elevada concentração populacional;
- Economia forte, dinâmica e diversificada;
- Forte urbanização;
- Mercado de trabalho intenso, dinâmico e diversificado;
- Elevada diversidade de serviços (administrativos, educacionais, financeiros, científicos e tecnológicos);
- Existência de diversificadas opções culturais (museus, galerias de arte, centros culturais);
- Existência de instituições de ensino e centros de pesquisa de alta qualidade;
- Setor de telecomunicações com elevado nível de desenvolvimento tecnológico;
- Bolsa de valores com importância no mercado financeiro internacional;
- Sistema de transportes complexos e diversificados (rodoviárias, metro, avenidas, aeroporto internacional, etc);
- Possuem sede de bancos e empresas multinacionais.
Exemplos de cidades globais: Tóquio (Japão), Londres (Reino Unido), Paris (França), Chicago (Estados Unidos) ,Los Angeles (Estados Unidos), Milão (Itália), Cidade de Cingapura (Cingapura), Hong Kong (China), São Paulo (Brasil) , Cidade do México (México), Nova Iorque (EUA), Pequim (China), Madri (Espanha)
http://www.suapesquisa.com/geografia/cidades_globais.htm
Megacidades: são cidades com mais de 10 milhões de habitantes.
Sendo o conceito de megacidade meramente populacional, ele pode se mesclar ao de cidade global. Nova York (EUA), Tóquio (Japão) e São Paulo (Brasil).
https://www.nsf.gov/news/mmg/media/images/earth_lights_h.jpg
- Veja mais em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/metropoles-megalopoles-classificacoes-das-cidades.htm?
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9- URBANIZAÇÃO BRASILEIRA
O processo de urbanização no Brasil tem início no século XX sobretudo com o êxodo rural, ou seja, com o deslocamento de pessoas do campo para as cidades em busca de melhores condições de vida. Lembre-se que a urbanização é o aumento da população em zonas urbanas em detrimento das zonas rurais.
O processo de industrialização dos centros urbanos foi fundamental para que a urbanização se expandisse cada vez mais no país. Ou seja, com a expansão das indústrias e de maiores ofertas de trabalho, o aumento populacional foi significativo nos centros urbanos. Em relação a outros países, a urbanização no Brasil foi tardia, rápida e desordenada.
Até meados do século XX, grande parte da população brasileira vivia nos campos (zonas rurais), e com a expansão da Industrialização esses dados foram se modificando ao longo do tempo.
Atualmente cerca de 80% da população brasileira vive nas zonas urbanas. No entanto, as possibilidades, infraestrutura e serviços diferem bastante de uma região para a outra.
De tal modo, a região do sudeste do país, onde está localizada São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte (que concentram a maior parte das Indústrias no país) são as que mais tem crescido nas últimas décadas.
Por outro lado, as regiões norte e nordeste ainda sofrem com carências e aumento da violência nas grandes cidades. Assim, o aumento acelerado da industrialização e consequentemente, da urbanização não foi acompanhada por políticas públicas de melhorias e oportunidades para as pessoas. Isso gerou uma forte desigualdade social e diversos problemas urbanos (desemprego, violência, favelização, poluição, etc.) que atualmente o Brasil vem enfrentando.
Note que anteriormente, as regiões norte e nordeste (as primeiras a serem colonizadas no pais) possuíam sinais de urbanização, que aos poucos, foram sendo enfraquecidas com o processo de êxodo rural dos habitantes que buscavam melhores qualidades de vida em outras partes do país. Na década de 60, a construção de Brasília motivou diversos trabalhadores dessas regiões a migrarem para o centro-oeste.
https://www.todamateria.com.br/urbanizacao-brasileira/
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10- PROBLEMAS AMBIENTAIS URBANOS
Quando falamos sobre problemas ambientais no espaço urbano, é preciso considerar alguns fatores que vão contribuir significativamente para que o meio ambiente seja impactado de forma negativa.
Dentre esses fatores, podemos destacar que o grande crescimento demográfico das cidades, aliado a uma falta de ordenamento territorial e planejamento estrutural capazes de absorver esse contingente populacional são os principais causadores de problemas ambientais nas áreas urbanas.
O processo de industrialização, a partir da revolução industrial do século XVIII, transformou completamente o padrão produtivo e o panorama de organização das sociedades e, consequentemente, a condição socioambiental dos aglomerados urbanos, principalmente com a mudança de população do campo para as cidades. A partir dessa nova realidade, as cidades, principalmente as de países subdesenvolvidos, que tiveram sua industrialização tardia, muito acelerada e em um curto espaço de tempo, não foram capazes de se organizar a ponto de criar infraestrutura suficiente para absorver esse crescimento populacional.
Os problemas ambientais urbanos são cada vez mais visíveis na paisagem urbana, principalmente pelas constantes transformações que o homem faz na natureza, fazendo com que a capacidade de resiliência ambiental (capacidade de um sistema restabelecer seu equilíbrio após este ter sido rompido por um distúrbio, ou seja, sua capacidade de recuperação) seja cada vez menor. Dentre os muitos impactos ambientais nas áreas urbanas podemos destacar as enchentes, lixos urbanos, poluição do ar, poluição sonora e despejo de esgoto sanitário nos rios, problemas estes que afetam diretamente os recursos naturais e a qualidade de vida das pessoas que residem nas cidades.
Enchentes – As enchentes são um problema cada vez mais comum nas grandes cidades brasileiras. Isso ocorre principalmente por causa da impermeabilização do solo urbano, que é coberto na maior parte por asfalto e cimento. Com isso, a água não consegue penetrar e se acumula sobre o solo. Outro fator que colabora com as enchentes é a alteração de cursos d’água, como o aterramento para construção civil ou mudanças do curso de rios, o aterramento de áreas pantanosas, locais para onde a água escorria – sem essa possibilidade ela se acumula sobre o solo -, ou mesmo a ocupação irregular na beira de rios. Também podemos citar o entupimento dos bueiros como fatores que colaboram para as enchentes, sem falar também nas mudanças climáticas, esse um fator mais recente, que altera os ciclos das chuvas, fazendo com que verdadeiras tempestades proporcionem enchentes de grandes proporções e graves consequências.
Lixos urbanos – O aumento populacional causa uma maior produção de lixo, especialmente no atual modelo de produção e consumo. Com isso, os lixos urbanos se tornam outro grande problema para o meio ambiente em áreas urbanas, porque a falta de um tratamento adequado para os resíduos sólidos domésticos, principalmente os despejados em lixões ou em cursos d’água, queimados ou depositados em terrenos baldios vão causar impactos ambientais severos nos solos, águas subterrâneas e mesmo no ar. Esses lixos urbanos vão produzir gases e substâncias tóxicas que, ao entrarem em contato com o meio em que são depositados, vão ser causadores de doenças graves e contaminação do ambiente. Também é preciso destacar que, em relação aos lixões, os mais afetados são as camadas mais pobres da sociedade, justamente a camada que dispõe de menores recursos na questão de atendimento hospitalar. Esse problema de atingir as camadas sociais mais pobres ocorre porque é na periferia que se encontram os lixões das cidades.
Despejo de esgotos nos rios e canais – O crescimento desordenado e a falta de infraestrutura urbana das cidades fez com que ocorresse uma ausência de planejamento em relação ao saneamento básico. Esse fato ocasiona um despejo sistemático de esgoto sanitário doméstico e industrial em rios e canais em grande escala, fazendo com que ocorra um grande impacto em ecossistemas aquáticos, aumento da contaminação da água, proliferação de doenças e menor disponibilidade de água doce para consumo humano.
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Poluição sonora – A grande quantidade de automóveis nos centros urbanos vai colaborar significativamente para a produção da chamada poluição sonora. Além dos automóveis, também podemos destacar as obras de construção civil, fábricas, entre outros fatores que vão ser responsáveis pro distúrbios mentais, aumento significativo do stress e até problemas auditivos.
Emissão de gases tóixcos – Em relação aos gases poluentes despejados na atmosfera, vamos perceber que o grande volume de automóveis e indústrias é o principal causador desse grave problema urbano, que, entre outros fatores, pode gerar o efeito estufa, devido à grande quantidade de gás carbônico, chuvas ácidas e as ilhas de calor. As chuvas ácidas ocorrem quando existe na atmosfera um número muito grande de enxofre (SO2) e óxidos de nitrogênio (NO, NO2, N2O5), que, quando em contato com o hidrogênio em forma de vapor, formam ácidos como o ácido nítrico (HNO3) ou o ácido sulfúrico (H2SO4). O grande problema para o meio ambiente é a alteração do PH das águas, podendo trazer mortandade de seres aquáticos e a acidificação do solo, tornando-o improdutivo ou acelerando a erosão.
Ilhas de calor - são uma anomalia do clima que ocorre quando a temperatura em determinadas regiões dos centros urbanos fica muito maior do que a temperatura nas regiões periféricas, devido à junção de diversos fatores, como a poluição atmosférica (principalmente), alta densidade demográfica, pavimentação e diminuição da área verde, construção de prédios barrando a passagem do vento e grande quantidade de veículos, entre outros.
Chuvas ácidas - problema moderno que teve origem a partir crescimento dos centros urbanos que industrializados. Gases tóxicos gerados pelas indústrias, veículos e usinas energéticas, como dióxido de enxofre e óxido de nitrogênio. Combinam-se com o vapor de água existente na atmosfera vai se acumulando em nuvens ocorrendo assim sua condensação, da mesma forma como são originadas as chuvas comuns. Para a chuva ser ácida seu ph tem que ser menor que 5,6. O que faz a chuva atingir este pH é o aumento da concentração de óxidos de enxofre e óxidos de nitrogênio na atmosfera. Chuva Ácida que ao cair no ambiente terrestre, causa danos irreversíveis aos rios, lagos, matando os peixes, as plantas, etc.
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*PESQUISA E DESENHO EXTRA CLASSE: INVERSÃO TÉRMICA
11- SITUAÇÕES SOCIAIS URBANAS
ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA: é a compra ou conservação de imóveis com a finalidade de lucrar com elas pela venda ou aluguel, aguardando que o valor de mercado aumente. Trata-se de uma forma negativa de atuação no espaço urbano, pois o proprietário ao invés de utilizar o imóvel como moradia contribui para a diminuição de oferta e eleva os preços prejudicando pessoas de menor poder aquisitivo. Assim áreas menos valorizadas, mais distantes do centro e sem infraestrutura nas periferias vão sendo ocupadas primeiro. Os mais pobres acabam morando na rua ou em ocupações em áreas públicas ou particulares que acabam em demanda judicial.
FAVELIZAÇÃO: problema associado também à concentração de renda, ao desemprego e à falta de planejamento urbano. Muitas pessoas, por não disporem de condições financeiras para custear suas moradias, acabam não encontrando outra saída senão ocupar de forma irregular (através de invasões) áreas que geralmente não apresentam características favoráveis à habitação, como os morros com elevada declividade. Vale lembrar que esse não é um fenômeno exclusivo dos países pobres. A estimativa da ONU é de que, até 2030, mais de 2 bilhões de pessoas estarão morando em favelas em todo mundo.
SEGRAGAÇÃO ESPACIAL VOLUNTÁRIA OU AUTOSEGREGAÇÃO: aquela praticada por grupos economicamente mais ricos que buscam afastar-se do inchamento das cidades, passando a residir em locais mais ou menos isolados, geralmente em grandes condomínios residenciais luxuosos.
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SEGREGAÇÃO URBANA OU SEGREGRAÇÃO ESPACIAL INVOLUNTÁRIA: é a periferização ou marginalização de determinadas pessoas ou grupos sociais por fatores econômicos, culturais, históricos e até raciais no espaço das cidades. No Brasil a formação de favelas e habitações em áreas irregulares, cortiços e áreas de invasão representam essa segregação.
DESEMPREGO E SUBEMBREGO: a oferta de empregos não acompanha o crescimento populacional, nas três últimas décadas essa situação agravou-se ainda mais em razão da informatização dos setores econômicos, que substituiu inúmeros trabalhadores por máquinas, softweres etc. A perda desses postos de trabalho é chamada desemprego estrutural. Muitas profissões deixaram de existir, exigindo que os trabalhadores se adaptassem a essa nova realidade. Subempregos existem em todos os os países, são muito comuns nas cidades de países menos desenvolvidos economicamente, corresponde a prestação de serviços esporádicos, com baixa remuneração.
Um estudo da Organização Internacional do Trabalho, a OIT, mostrou que os contratos temporários de trabalho, nuance da precarização, já representam cerca da metade do emprego entre os jovens em todo o mundo. O mesmo estudo da OIT apontou que uma outra modalidade do trabalho precário, o emprego em part-time (meio período), cresceu 10% em cinco países da Europa (Itália, Luxemburgo, Polônia, Portugal e Eslovênia) e 11,8% na Espanha entre o segundo trimestre de 2008 e o ano de 2011. Na Irlanda, onde o gerenciamento local diz que a crise está controlada, esse tipo de trabalho entre os jovens disparou para inacreditáveis 20,7 % no mesmo período.
SANEAMENTO BÁSICO: Saneamento básico é um conjunto de procedimentos adotados numa determinada região que visa proporcionar uma situação higiênica saudável para os habitantes. Entre os procedimentos do saneamento básico, podemos citar: tratamento de água, canalização e tratamento de esgotos, limpeza pública de ruas e avenidas, coleta e tratamento de resíduos orgânicos (em aterros sanitários regularizados) e materias (através da reciclagem). Com estas medidas de saneamento básico, é possível garantir melhores condições de saúde para as pessoas, evitando a contaminação e proliferação de doenças. Ao mesmo tempo, garante-se a preservação do meio ambiente.
Saneamento básico no Brasil > Houve um grande avanço no Brasil, nos últimos 30 anos, no tocante ao saneamento básico. Porém, muitas cidades do interior do país, principalmente nas regiões norte e nordeste, ainda apresentam deficiências nesta área.
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VIOLÊNCIA URBANA - é caracterizada pela desobediência à lei principalmente com as facções de comando de tráfico de drogas, desrespeito aos bens públicos, roubos e atentado à vida no âmbito das cidades. Esse tipo de violência resulta em as maioria de um cenário constituído pela densidade demográfica, desemprego ou oferta de emprego de baixa qualidade, a segregação, ausência de políticas para oferta definitiva de bens e serviços, infraestrutura precária e exclusão socioeconômica. Embora pareça maior nos dias de hoje, a violência urbana não é um fenômeno novo e sempre esteve ligada à oferta insuficiente da garantia de direitos e cumprimento de deveres de maneira igualitária. Outro fato que contribui para os altos índices de violência está na impessoalidade dos moradores da cidade, na comparação com os habitantes das áreas rurais. Embora em áreas com a população mais densa, a impessoalidade é um agravante, fazendo com que a violência tenha impactos sobre indivíduos, famílias, comunidades inteiras e a sociedade.
MOVIMENTOS SOCIAIS URBANOS - são sistemas de práticas sociais contraditórias, isto é, que controvertem a ordem estabelecida a partir das contradições específicas da problemática urbana. Sendo que a problemática urbana abrange as questões de moradia, saúde, cultura, etc. são a ação conflitante de agentes das classes sociais, lutando pelo controle do sistema de ação histórica, são forças centrais que lutam umas contra as outras para dirigir a produção da sociedade, a ação de classe pela direção da historicidade. É uma ação coletiva de caráter contestador, no âmbito das relações sociais, objetivando a transformação ou a preservação da ordem estabelecida na sociedade". Exemplos: Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) surgiu em 1997 da necessidade de organizar a reforma urbana e garantir moradia e a todos os cidadãos. É um movimento de caráter social, político e sindical. O Fórum Social Mundial (FSM) é um evento altermundialista organizado por movimentos sociais de diversos continentes, com objetivo de elaborar alternativas para uma transformação social global. Seu slogan é Um outro mundo é possível. É um espaço internacional para a reflexão e organização de todos os que se contrapõem à globalização neoliberal.
*Pesquise sobre o Movimento Hippie iniciado nos EUA na década de 60
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12- EXERCÍCIOS – REVISÃO GERAL
Hierarquia Urbana criar exercícios:
Exercícios sobre Urbanização - Questões de Vestibular
Questões e Testes - Vestibular - O espaço urbano e o processo de urbanização - com gabarito
1. (Ibmec-RJ) Esta é uma clássica definição sobre as chamadas cidades globais: “As cidades globais são os principais centros financeiros e bancários do planeta. Concentram o controle administrativo de grandes empresas ou de organizações internacionais, além de serviços modernos e especializados”. As mais importantes cidades globais são:
a) Berlim, Nova York, Paris.
b) Los Angeles, Paris, Londres.
c) Washington, Moscou, Pequim.
d) Nova York, Londres, Tóquio.
e) Detroit, Estocolmo, Amsterdã
2. (Unesp-SP) As previsões de especialistas para 2015 projetam que cerca de 33 cidades do mundo terão, pelo menos, 8 milhões de habitantes ocupando 0,4% da área do planeta. Assinale a alternativa que contém o processo descrito e alguns impactos ambientais importantes dele resultantes.
a) Envelhecimento da população; favelas; voçoroca.
b) Globalização; efeito estufa; assoreamento dos rios.
c) Urbanização; segregação espacial; enchentes.
d) Emigração; chuva ácida; migrações pendulares.
e) Favelização; secas; erosão eólica.
3 (Unifesp-SP) No Brasil, em decorrência do processo de urbanização, verificou-se uma intensa metropolização, da qual resultaram:
a) cidades médias, que se industrializaram após a abertura econômica da década de 1990, como Campinas e Ouro Preto.
b) metrópoles nacionais, sedes do poder econômico e político do país, como São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro.
c) cidades mundiais, que receberam vultosos investimentos externos no início do século XXI, como Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
d) megacidades dispersas pelo país, graças ao retorno de imigrantes, como Manaus, Goiânia e Curitiba.
e) metrópoles regionais, que constituem a primeira megalópole do país, como Fortaleza, Recife e Salvador.
http://geografandocomleo.blogspot.com.br/2017/07/exercicios-urbanizacao.html
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13- Projeções cartográficas –
Mercator, como toda projeção cartográfica, possui uma distorção, só que nos pólos. Devido à forma como são representados, os continentes afastados da linha do Equador.
É uma projeção cartográfica cilíndrica elaborada pelo geógrafo, cartógrafo e matemático Gerhard Mercator (1512-1594). A projeção de Mercator é do tipo conforme, isto é, conserva o formato dos continentes, mas altera a dimensão de suas áreas. Ela divide o planeta em 24 meridianos e 12 paralelos (os mesmos elaborados para estabelecer os fusos horários), igualmente espaçados e distribuídos sobre a camada terrestre.O principal mérito da projeção de Mercator foi a sua capacidade de representar uma loxodrômia cartograficamente como uma reta. Por esse motivo, sua obra é amplamente utilizada para a navegação até os dias atuais.Assim como toda e qualquer projeção que objetive representar em um plano a esfera terrestre, a carta de Mercator apresenta algumas distorções. Como já dissemos, essas distorções ocorrem no tamanho das áreas dos continentes, de forma que elas se tornam mais evidentes à medida que nos aproximamos dos polos. Observe a projeção abaixo:Projeção de Mercator atualmente utilizadaÉ possível notar, por exemplo, que a Groelândia, no mapa, está basicamente do mesmo tamanho do Brasil, sendo que, na verdade, sua área é 4 vezes menor. A Europa, por sua vez, também possui um tamanho exagerado, enquanto a África torna-se bastante reduzida. Por esse motivo, o seu uso só é recomendado em cartas náuticas ou para representações que possuam uma escala muito grande (áreas muito pequenas).Uma crítica que essa projeção recebe é o fato de ela possuir um caráter eurocêntrico. Se considerarmos o contexto histórico-geográfico no qual ela foi elaborada, podemos compreender melhor essa questão. Afinal, sua elaboração aconteceu em um momento em que as expansões marítimas europeias estavam em seu clímax, de modo que as regiões do sul do planeta não eram consideradas “importantes”, podendo ter suas áreas distorcidas sem problemas. Por Rodolfo Alves PenaGraduado em Geografia
Peters uma vez que teria sido concebida pela primeira vez por James Gall, em 1885, e retomada na segunda metade do século XX pelo historiador alemão Arno Peters. tem a diferença fundamental de representar, o mais próximo possível da realidade, a proporção de tamanho entre os continentes sem se preocupar com a equivalência das
distâncias. Projeção de Peters apresenta a Europa e a União Soviética bem menor, e a África é que ocupa o centro da projeção. Por isso, a projeção de Peters é tida como uma projeção ideologicamente “terceiro-mundista”. Ela apresenta uma proporção real entre os continentes onde os países de primeiro mundo não são maiores que os países do terceiro-mundo, no sentido literal e metafórico. No entanto, sua proposta não foi bem recebida pelos cartógrafos de sua época, que elaboraram três críticas principais. A primeira referia-se à falta de cientificidade de sua obra, que abdicava de detalhes técnicos em detrimento de opções políticas; a principal “falha” seria um erro na posição do paralelo 46º 2’ que deveria estar na posição de 45º. A segunda crítica era referente às distorções de sua projeção equivalente, que deixava os continentes mais “finos” no Equador e mais “largos” nos polos, dificultando a localização e o deslocamento. A terceira e mais séria crítica referia-se ao fato de Peters ter supostamente plagiado a verdadeira obra de James Gall, pouco ou nada alterando as suas concepções originais.Controvérsias à parte, a obra de Peters foi largamente divulgada e difundida em todo mundo, principalmente depois da divulgação de seu atlas, em 1992. Além disso, organizações como a ONU e a UNESCO fizeram amplo uso de seu planisfério, a fim de sensibilizar as populações e os países desenvolvidos acerca das questões dos países subdesenvolvidos, como a fome, a violência e a exclusão social.As polêmicas e discussões envolvendo projeções cartográficas como a de Peters e a de Mercator são a evidência de que não há uma projeção mais “correta” do que as demais. Cada uma atende a uma finalidade diferente, cabendo ao seu usuário determinar qual é a mais adequada.
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Peters uma vez que teria sido concebida pela primeira vez por James Gall, em 1885, e retomada na segunda metade do século XX pelo historiador alemão Arno Peters. tem a diferença fundamental de representar, o mais próximo possível da realidade, a proporção de tamanho entre os continentes sem se preocupar com a equivalência das
distâncias. Projeção de Peters apresenta a Europa e a União Soviética bem menor, e a África é que ocupa o centro da projeção. Por isso, a projeção de Peters é tida como uma projeção ideologicamente “terceiro-mundista”. Ela apresenta uma proporção real entre os continentes onde os países de primeiro mundo não são maiores que os países do terceiro-mundo, no sentido literal e metafórico. No entanto, sua proposta não foi bem recebida pelos cartógrafos de sua época, que elaboraram três críticas principais. A primeira referia-se à falta de cientificidade de sua obra, que abdicava de detalhes técnicos em detrimento de opções políticas; a principal “falha” seria um erro na posição do paralelo 46º 2’ que deveria estar na posição de 45º. A segunda crítica era referente às distorções de sua projeção equivalente, que deixava os continentes mais “finos” no Equador e mais “largos” nos polos, dificultando a localização e o deslocamento. A terceira e mais séria crítica referia-se ao fato de Peters ter supostamente plagiado a verdadeira obra de James Gall, pouco ou nada alterando as suas concepções originais.Controvérsias à parte, a obra de Peters foi largamente divulgada e difundida em todo mundo, principalmente depois da divulgação de seu atlas, em 1992. Além disso, organizações como a ONU e a UNESCO fizeram amplo uso de seu planisfério, a fim de sensibilizar as populações e os países desenvolvidos acerca das questões dos países subdesenvolvidos, como a fome, a violência e a exclusão social.As polêmicas e discussões envolvendo projeções cartográficas como a de Peters e a de Mercator são a evidência de que não há uma projeção mais “correta” do que as demais. Cada uma atende a uma finalidade diferente, cabendo ao seu usuário determinar qual é a mais adequada.
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Projeção de Robinson
Essa é a mais utilizada atualmente para representar o mapa-múndi. Ela altera tanto as formas quanto as áreas dos continentes, entretanto, nem as áreas e nem as formas são tão distorcidas quanto nas duas projeções anteriores, ficando em uma espécie de “meio-termo”. Nela, os paralelos são retos, mas os meridianos são curvados, como se acompanhassem a esfera terrestre.
.Projeção cônica é um sistema de projeção gráfica que estabelece uma relação ordenada entre os pontos da superfície curva do globo terrestre e os pontos refletidos de um corpo geométrico cônico. Na projeção cônica, ao colocar os pontos tangencialmente ao da projeção esférica, faz-se necessário situar o vértice paralelo à da linha que une os dois hemisférios. Apesar da forma resultante ser de um polo apenas, os cartógrafos geralmente utilizam esta projeção para estudos de países e continentes.Há três principais modelos de projeção cônica:
Projeção cônica simples : Projeção feita a partir de um ou dois paralelos de referência. No caso de um paralelo de referência, a malha de meridianos e paralelos são desenhados projetando-os sobre o cone simulando um ponto de luz que se encontra no centro do globo. O resultado é um mapa semi-circular onde os meridianos são linhas retas dispostas radialmente e os paralelos são arcos de círculos concêntricos. A escala aumenta gradualmente ao distanciarmo-nos do paralelo de contato entre o cone e a esfera.
No caso de dois paralelos de referência, o cone secante corta o globo. À medida em que nos distanciamos do conjunto, a escala aumenta, porém, na área compreendida entre dois paralelos, a escala diminui. É uma representação da Terra que mostra a disposição dos paralelos com certa desigualdade.
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Projeção conforme de Lambert: A projeção conforme cônica de Lambert é frequentemente utilizada no tráfego aéreo. Não deve ser confundida com a Projeção Azimutal de Lambert. Esta projeção sobrepõe um cone sobre a esfera terrestre, com dois paralelos de referência secantes ao globo e intersectando-o. Tal disposição minimizaa distorção natural derivada de transformar uma superfície bidimensional em tridimensional. A distorção é mínima ao longo dos paralelos de referência e aumenta fora dos paralelos marcados. Como indica o nome, tal projeção é conforme.
Os pilotos utilizam mapas com tais projeções devido ao fato de que uma linha reta desenhada sobre uma carta cuja projeção é conforme cônica, demonstra a distância verdadeira entre os pontos. Com efeito, os aviões devem voar em rotas que são arcos de círculos estandidos para atinigir a distância mais curta entre dois pontos, que na carta de Lambert aparecerá como uma linha curva que deve ser calculada de forma separada para assegurar a identificação dos pontos intermediários corretos na navegação.
Projeção cônica múltipla: Esta projeção consiste em utilizar não apenas um, mas vários cones superpostos. O resultado é um mapa dividido em faixas. O único meridiano que terá a mesma escala será o central, que aparece como uma linha reta. Os demais meridianos são curvas, e a escala aumenta com a distância. A linha do Equador também é uma linha reta, perpendicular ao meridiano central. Os demais paralelos são arcos concêntricos. Tal projeção não é conforme, como a anterior, nem conserva as áreas. Porém, nas zonas centrais, as distorções de escala são mínimas.
http://geoconceicao.blogspot.com.br/2012/03/curso-objetivo-bico-editorial-historico.html
As projeções cartográficas acima envolvem representação de uma superfície elipsoidal (a Terra) em uma superfície plana (o mapa).
As figuras acima mostram três tipos de projeções frequentemente utilizadas em cartografia:
a cônica (I), a azimutal (II) usada no símbolo da ONU, e a cilíndrica (III). Nessas figuras, a esfera representa a Terra e as linhas horizontais e verticais representam os paralelos e meridianos, respectivamente.
Veja abaixo exemplos de como o Brasil fica em cada tipo ve projeção cartográfica:
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14 - Movimentos da Terra - Mapa mental no caderno e pesquisa no livro
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15- Fusos horários –
Os fusos horários formam uma divisão em que o globo terrestre é “fatiado” em vinte e quatro pedaços, com cada um medindo 15º de longitude. Assim, cada fuso equivale à uma hora e, à medida que nos deslocamos entre cada uma dessas faixas, o horário se altera. Os fusos são medidos em GMT, sigla para "Greenwich Mean Time".
Sendo a Terra uma esfera (ainda que não uma esfera perfeita, devido ao seu formato geoide), ela é dividida em 360º, ficando 180º para o hemisfério oeste e 180º para o hemisfério leste. O marco zero, ou seja, o ponto que separa um hemisfério do outro é o Meridiano de Greenwich (0º), conforme podemos observar na figura presente no início do texto. Dessa forma, à medida que nos deslocamos para o oeste do planeta, temos que diminuir as horas e, à medida que nos deslocamos para o leste, aumentamos o valor da medida dos horários.
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O que é GMT:
GMT ou TMG é a sigla inglesa de Greenwich Mean Time cujo significado em português é Tempo Médio de Greenwich. É em Greenwich, uma localidade a sudeste de Londres, que se encontra o Observatório Real de Greenwich, onde é definido o meridiano de Greenwich, que por convenção tem longitude 0° 0' 0" E/W. O fuso horário é contabilizado a partir do meridiano de Greenwich: para oeste, o fuso é negativo, para leste será positivo.
O meridiano de Greenwich divide o globo terrestre em ocidente e oriente e define o fuso horário. Os fusos ocidentais possuem o sinal negativo, uma indicação de que as horas diminuem na direção Oeste. O contrário acontece com os fusos orientais (sinal positivo, as horas aumentam, Leste de Greenwich).
Em determinada região do globo definida por GMT + 0:00 significa que a hora é a mesma de Londres. Em outra região onde o fuso horário é GMT + 3:00, o horário GMT é aumentado em 3 horas.
https://www.significados.com.br/gmt/
Atualmente é utilizado o UTC como padrão internacional do tempo. UTC é a sigla em inglês de Coordinated Universal Time que em português significa Tempo Universal Coordenado.
Por exemplo: se na cidade de Nova York – localizada no fuso -5GMT – são 8h, na cidade de Brasília – que está localizada no fuso -3GMT, são 10h, pois a capital brasileira encontra-se dois fusos a leste da cidade estadunidense. Observe:
O Brasil, por possuir uma ampla dimensão territorial no sentido leste-oeste, perfazendo um total de 4.319,4 km entre a Ponta do Seixas (PB) e a Nascente do Rio Moa (AC), inscreve a sua área em quatro zonas de fusos horários. Mas, como se sabe, mesmo com os meridianos apontando exatamente o local desses fusos, é o poder público quem define a hora legal do país, estabelecendo o número de demarcações e em que local elas serão feitas.
Atualmente, então, o país é
dividido em quatro fusos horários, mas não foi sempre assim. Na verdade, houve uma alteração no ano de 2008 que resumia o território nacional a apenas três diferentes horários. No entanto, em 2013, parte do estabelecimento anterior foi retomado. Acompanhe as alterações realizadas no esquema a seguir:
Observando os mapas acima, percebemos que, em um primeiro momento, os fusos horários no Brasil eram quatro. O primeiro (-2GMT, ou seja, duas horas atrasadas em relação ao Meridiano de Greenwich) abrangia algumas ilhas oceânicas, tais como Fernando de Noronha. O segundo (-3GMT) envolvia a maior parte do território nacional, incluindo a capital Brasília. O terceiro (-4GMT) contava com estados do Centro-Oeste e do Norte, incluindo a porção oeste do Pará. Já o último (-5GMT) abrangia somente uma pequena parte do Amazonas e o Acre.
Em 2008, no entanto, em um projeto de lei sancionado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o fuso de -5GMT foi extinto, com a sua respectiva região integrando, a partir de então, o fuso de -4GMT. Além disso, todo o estado do Pará passou a integrar um único fuso: o de -3GMT
Porém, em 2010, realizou-se um referendo para a população do Acre e de parte do Amazonas. Decidiu-se pelo restabelecimento do horário antigo. Com isso, o fuso -5GMT foi retomado, mas o Pará ainda continuou a fazer parte totalmente do fuso -3GMT.
Por causa dessa diferença, o estado do Acre, por exemplo, encontra-se a duas horas atrasado em relação a Brasília, diferença essa que se eleva para três horas na época do horário de verão, em que a capital brasileira, juntamente a alguns estados, adianta o seu horário em uma hora.
Por Rodolfo Alves Pena